
Autor: Nicholas Sparks / Ano: 2017 / Páginas: 176 / Editora: Arqueiro / Nota: 5/5Sinopse: Traduzidos para 50 idiomas, os livros de Nicholas Sparks já venderam mais de 100 milhões de exemplares no mundo.“Quando me sentei para planejar a história de Noah e Allie, muitos anos atrás, nunca imaginei aonde minha própria jornada me levaria. Embora tenha gostado de escrever todos os meus livros, sempre terei um carinho especial por Diário de uma paixão.” – Nicholas SparksDuke é um homem simples com uma vida modesta, mas amou alguém de todo o coração e, para ele, isso sempre foi suficiente. Na clínica de repouso em que vive, Duke se dedica a ler poemas para os outros pacientes, mas, para uma senhora que sofre de Alzheimer – e somente para ela –, lê um diário especial à espera de que um milagre aconteça. Nele está escrita a emocionante história de Allie Nelson e Noah Calhoun, dois jovens que descobrem o verdadeiro significado da paixão, mas são separados por uma série de obstáculos e mal-entendidos. Muitos anos depois, a vida dá conta de uni-los novamente e a paixão volta com todo o seu fulgor. Já noiva de um bem-sucedido advogado, Allie precisa optar entre manter o rumo estável de sua vida e se entregar ao verdadeiro amor, correndo todos os riscos. Com a leitura do diário, Duke recorda a própria vida e, às vezes, a senhora consegue romper as barreiras da doença e retomar sua antiga identidade alegre e vivaz. E, sempre que isso acontece, Duke tem a certeza de que o amor relatado nas páginas do diário é a força mais poderosa do Universo. 'Diário de uma paixão' foi o primeiro romance publicado por Nicholas Sparks e é uma prova do talento que o consagrou por todo o mundo. Entremeando as histórias de Allie, Noah e Duke, ele construiu um conto romântico que se tornou um verdadeiro clássico.
Não sei por onde começar essa resenha. Talvez eu deva falar sobre expectativas. Quem acompanha as resenhas do meu blog já deve estar ciente do tamanho do problema que eu carrego há tempos. Existe aquele ditado que diz "não julgue o livro pela sua capa", mas por mais que eu me esforce, eu não consigo exercitar esse pensamento na minha vida - e
Jonathan Tropper,
Keri Smith e
Isabela Freitas são testemunhas disso.
Julguei, sim, Diário de Uma Paixão. Custei acreditar que eu estava lendo Nicholas Sparks. Esse não é o tipo de livro que a gente lê por prazer; é o tipo de livro que a gente lê por se aventurar em novos gêneros, mas sem esperar muito, por não fazer parte do seu ciclo de leitura, eu achava. Mas eis que veio o primeiro golpe: o livro é muito bom. Numa escala de zero a dez, minha nota é, com toda certeza, um dez.
O livro é muito bem narrado - esse é o momento perfeito para colocar em prática os
tipos de narrador (Gérard Genette). Duke é um homem solitário que passa o resto dos seus dias lendo para pessoas em um asilo. A principio, Duke é um narrador extradiegético-heterodiegético. Ele conta a história de Noah e Allie e seu romance quase proibido devido às suas diferenças sociais: para a família de Allie, mais especificamente para mãe dela, Noah não é a pessoa perfeita para Allie.
A gente conhece as personagens ao qual o romance gira em torno já no futuro, anos após eles serem separados por motivos já mencionados. Allie agora está prestes a se casar com Lon, o julgado marido perfeito pela sua mãe, e três semanas antes do seu casamento, Allie, que passou anos sem notícias de Noah, recebe um sinal de vida e decide procurá-lo para um último adeus.
O livro vai além desse estereótipo de romances destinados a senhoras da terceira idade ou garotas religiosas que sonham com um amor que só existe na ficção, e por motivos óbvios, também conhecidos como spoilers, eu não vou me aprofundar. Acontecem diversas reviravoltas. Acontecem muitas coisas pelas quais vale a pena ler o Diário de Uma Paixão. E se você, assim como eu, tem problemas com expectativas, saia dessa. Vamos desconstruindo isso. Comece por Nicholas Sparks.
Autor: Michael Grant
Ano: 2016 / Páginas: 192
Editora: Galera Junior
Nota:
Sinopse: Mack sofre de um grau agudo de mediocridade. Aparência medíocre, notas medíocres, pais medíocres. E, com uma lista interminável de fobias e um bully em seu encalço, Mack está longe de um destino heroico. Pelo menos era isso que ele pensava.
Até o dia em que um homem de 3 mil anos chamado Grimluk traz uma notícia surreal: Mack foi designado para lutar contra uma terrível força maligna que ameaça destruir o mundo. Ele é parte de um grupo chamado os 12 Magníficos, e cabe a ele encontrar os outros onze integrantes. Juntos, os Magníficos deverão enfrentar oponentes aterrorizantes em uma caçada internacional.
E o ponto mais surreal dessa história é: a única pessoa que acompanhará Mack nessa jornada é Stefan, o rei dos bullies da escola e seu arqui-inimigo.
Resenha: Há muito que eu estava buscado um livro infantil que me animasse, desse prazer de ler e me mostrasse o quanto eu perdi por não ler na infância. Ao mesmo tempo eu buscava encontrar um autor novo que me encantasse com uma escrita boa, simples e inspiradora. Consegui encontrar os dois em um único livro e é com muito prazer que venho dizer que esse livro é um dos meus favoritos. Então se preparem que a resenha de hoje vai ser grande.
Mack é um menino com inúmeros medos e um passatempo muito curioso. Mesmo tendo medo de bichos, oceanos e afins a única coisa que o garoto não teme são os bullies. Os bulliens são os mais velhos da escola que estão sempre pegando no pé dos mais novos e correr deles é uma aventura deliciosa para Mack. Como em qualquer outro dia o menino estava fugindo de seus bullies quando ele salva Stefan, o rei dos bullies, de um acidente que poderia te-lo matado. E essa não foi a primeira vez que Mack salvou Stefan... Continuando sua vida considerada esquisita e problemática por seus pais, Mack recebe a visita de um velho que afirma com todas as letras que ele, aquele menino cheio de fobias e esquisito, irá salvar o mundo de uma rainha muito poderosa e sua filha. Essa parte é a menos esquisita de toda a história, pois o garoto vai ver, ouvir e lutar contra coisas que ele nunca viu na vida. Sem contar o Gollem que vai se passat por ele enquanto tudo isso acontece.
Os 12 Magníficos foi minha aposta pessoal para esse ano por não conhecer o autor e seus livros. Por ser um livro infantil eu já esperava uma leitura mais calma e dinâmica, porém não imaginava que ia ser tão incrível quanto foi. Michael Grant conseguiu introduzir uma história de fantasia muito boa no mundo atual, sem ignorar as tecnologias e referências a cultura POP, ao mesmo tempo que colocava elementos de magia e seres sobrenaturais no enredo.
Enquanto eu ia realizando a leitura não pude deixar de notar uma pequena e simples semelhança entre o livro e a série Os Legados de Lorien, principalmente a parte de procurar outros membros do grupo para derrotar um inimigo em comum, mas não é nada que provoque uma guerra e acusações de plágio para todos os lados.
O que mais me animou na obra toda foi como o autor vai sempre direto ao ponto sem mostrar os diversos rodeios que alguns livros possuem. Mesmo sendo pequeno a obra não passa aquela sensação de que está faltando algo ou que tenha ficado um furo na história, porque o autor está sempre focando somente no que é necessário e irá trazer algo para o livro. Isso fez com que a narrativa ganhasse seu diferencial e tornasse tudo mais fluído e divertido do que já era.
Pelo que percebi nas continuações vamos conhecer personagens e lugares novos, então estou torcendo para que tenha uma visitinha de Mack aqui no Brasil. Foi uma aventura muito deliciosa ter conhecido o livro, a escrita do autor e seus personagens nesse livro. Tudo que espero agora é que seus outros livros não me decepcionem e que sejam tão bons quanto esse foi para mim.
Resenha realizada em parceria com a Galera Record.
Autora: Babi Souza
Ano: 2016 / Páginas: 144
Editora: Galera Record
Nota:
Sinopse: Toda mulher já se sentiu insegura na hora de sair sozinha na rua. O risco de ser abordada, perseguida ou assediada é uma realidade. Mas, um dia, uma moça chamada Babi Souza teve uma ideia simples e revolucionária: da próxima vez em que você estiver sozinha, olhe para os lados. Pode ter outra mulher andando na mesma direção. Por que não vão juntas?
Logo, o movimento Vamos Juntas? conquistou moças em todo o Brasil, se tornando um símbolo de união feminina e feminismo, na defesa por direitos iguais entre homens e mulheres. Aos poucos, muitas mulheres mudaram sua forma de enxergar o dia a dia e a moça ao lado.
Além de dados sobre o feminismo, que mostram como ainda há tanto a ser conquistado, este guia traz relatos de mulheres que aprenderam, junto ao Vamos Juntas?, a enxergar companheiras umas nas outras. A se unir, ao invés de rivalizar.
Resenha: Vocês já ouviram falar na palavra sororidade? Nem eu, pelo menos não até descobrir o livro do movimento Vamos Juntas?.
Babi estava saindo do trabalho, quando passou por algo que toda mulher já teve na vida, o medo. Foi ai que ela viu que não só ela, mas as mulheres a sua volta tinham o mesmo sentimento e pensou: Porque não vamos juntas?