Resenha| Salsichas Galácticas - A Salsicha Contra-Ataca, de Max Brallier

11:52 Sofia Trindade 1 Comments

Autor: Max Brallier / Ano: 2016 / Páginas: 288 / Editora: Sextante / Nota: 4
Sinopse: A Princesa Dalila não vê a hora de ir ao Parque Cósmico de Diversões do Crostini, um circo espacial esquisito e cheio de monstros que viaja pelo universo. Depois que Cosmo chama a atenção do mestre de cerimônias, ele é contratado e vira uma das atrações do espetáculo — como domador de monstros! E as Salsichas Galácticas passam a ser o cachorro-quente oficial de todas as paradas da turnê. Mas em pouco tempo Cosmo e seus amigos percebem que estão correndo sério perigo – e não estamos falando dos monstros terríveis que eles precisam enfrentar no ringue! Será que vão conseguir salvar a própria pele e ainda vender suas salsichas?

Cosmo é  um garoto terráqueo, que vive viajando pelo universo com seu amigo Herman  e sua nova amiga Dalila, que se juntou a eles por não querer ser malvada como sua mãe desejava.

Rejeitando a todo momento ir ao circo com seus amigos, por um motivo que até então todos desconhecem,  o menino acaba cedendo e por ironia do destino algo faz com que ele se torne a atração especial do espetáculo. O que cosmo não imagina é que ele e seus amigos foram arrastados para uma armadilha de uma vilã que já havíamos conhecido. Agora os três precisam salvar a galaxia mais uma vez e destruir os planos de seus novos e antigos inimigos.

Continuando as aventuras de cosmo pelo universo, Max Brallier traz um novo foco da vida do personagem. Isso pra mim já foi um ponto positivo, pois imaginava que tudo o que teríamos na serie seriam aventuras espaciais.

Tentei acompanhar a leitura do segundo livro de uma forma mais tranquila em relação ao primeiro, por dica de uma amiga que também leu. Fazendo isso pude compreender que todo o enredo foi adaptado para uma criança, então não cabe muito aqui fazer uma resenha mais técnica e profunda sobre alguns aspectos.

Dessa vez pude também sentir a presença um pouco mais forte de uma "lição de vida" passada no enredo, e isso me satisfez mais em relação a leitura.

O livro tem uma diagramação perfeita repleta de ilustrações feitas por Nichole Kelley, que consegue chamar mais a atenção das crianças. A capa esta muito linda e bem melhor que a capa do primeiro livro, que também ganhou um novo design.

O livro é bom para iniciar os novos pequenos no mundo literário. Talvez crianças na faixa de seis a nove anos de idade, mas claro que qualquer um pode ler, afinal mesmo tendo dezoito anos sou uma amante da literatura infantil.

Resenha feita em parceria com a Editora Sextante.

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Resenha| O Papai é Pop 2, de Marcos Piangers

00:16 Sofia Trindade 0 Comments

Autor: Marcos Piangers / Ano: 2016 / Páginas: 112 / Editora: Belas-Letras / Nota: 4/5
Sinopse: O papai é pop está de volta! Marcos Piangers vai colocar você no banco de trás do carro, ao lado das filhas Anita e Aurora, para contar novas histórias - algumas comoventes, algumas divertidas e outras talvez um pouco nojentas - sobre essa coisa absolutamente comum e extraordinária que é ser pai.
Um sentimento que não se pode explicar, não se pode entender. Só se pode viver. Porque você não vai ter um filho para obter vantagens, descontos, deduções do imposto de renda ou balões de graça sempre que for ao shopping. Um filho vai esgotar suas economias e minguar suas noites de sono. Vai sujar suas camisas novas e desenhar em suas paredes.
Você vai ter um filho, na verdade, por um único motivo: para aprender a amar outra pessoa mais do que a você mesmo.
Depois de "O Papai é Pop" ter feito sucesso Piangers, autor dos dois livros, decide lançar "O Papai é Pop 2" dando continuidade as suas crônicas que nos contam do dia a dia de ser pai. O livro dessa vez conta com uma linda introdução da mãe de Piangers, que decidiu falar abertamente de como foi a vida de mãe solteira para ela na época em que foi jovem.

Em "O Papai é Pop 2" pude mudar minha opinião sobre algumas coisas que li no primeiro livro. A impressão que ficou ao ler o primeiro volume foi que Marcos era um pai que se esforçava demais para ser perfeito, já no segundo o autor relaxa um pouco mais e abre mão de passar essa perfeição por algo mais real, sensível que mostrasse a paternidade como um todo.

O trabalho da editora Belas-Letras mais uma vez está incrível, e vai chegar uma hora que nem precisarei mais falar isso de tão acostumada que vou ficar com a perfeição da diagramação e das ilustrações presentes no livro.

Assim como "O Papai é Pop" e "A Mamãe é Rock", livro de Ana, mulher de Piangers, recomendo muito "O Papai é Pop 2". Foi como eu disse nas outras resenhas, não precisa ser pai ou mãe para entender a mensagem do livro, basta apenas ser filho.

Resenha feita em parceria com a Editora Belas-Letras.

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Resenha| O Papai é Pop, de Marcos Piangers

23:34 Sofia Trindade 0 Comments

Autor: Marcos Piangers / Ano: 2015 / Páginas: 112 / Editora: Belas-Letras / Nota: 5 de 5
Sinopse: Então, você vai ser pai. Você sabe que precisa comprar uma casa maior. Tem que ter mais espaço pra criança. Tem que ter mais um quarto no apartamento. Tem que ter um berço novo, não pode ser aquele que a vizinha se dispôs a emprestar. Então você sabe que tem que trocar de carro, com seis airbags, no mínimo, ar-condicionado de fábrica. O que o humorista Marcos Piangers descobriu ao ser pai jovem é que essas preocupações não fazem diferença nenhuma. O que vale mesmo não é pagar pela melhor creche, se você é o último a buscar seus filhos. Não é comprar os melhores brinquedos, porque as crianças gostam mesmo é das brincadeiras que não custam nada. No fundo, o que importa mesmo, como os textos divertidos e emocionantes de Papai é Pop mostram, é você estar com seus filhos, não pensando em outra coisa, mas estar lá. De verdade. 
"Piangers, me adota!", foi tudo que consegui pensar quando comecei e terminei a leitura. O Papai é Pop é o primeiro livro de crônicas de Marcos Piangers, um papai apaixonado que decidiu ter a ideia maravilhosa de compartilhar suas histórias paternas com o mundo.

O livro é repleto de crônicas contando diversas experiências de Piangers cuidando de Anita e Aurora, suas filhas. É interessante ver a forma como o autor relata em seus contos o crescimento de suas filhas e como a cada dia ele aprende com as meninas da mesma forma que elas aprendem com ele.

Tendo uma visão por fora podemos sentir que o autor sempre se esforça para ser um bom pai, cuidando, educando, sendo um exemplo para as meninas. Foi adorável sentir isso e só contribuiu para que a leitura fosse ótima. Não precisa ser pai para aproveitar a leitura, porque o livro é para todos.

Só pude me apaixonar mais por essa família e admirar o trabalho de Marcos e da Editora Belas-Letras. A edição está lindíssima e vem até com bigodinhos para recortar e tirar fotos. O livro está muito caprichado e só consigo aplaudir com amor a ótima leitura que tive.

Resenha feita em parceria com a Editora Belas-Letras.

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Resenha| A Mamãe é Rock, de Ana Cardoso

23:54 Sofia Trindade 0 Comments

Autora: Ana Cardoso / Ano: 2016 / Páginas: 112 / Editora: Belas-Letras / Nota: 4
Sinopse: Este é um livro sobre a maternidade e todos os sentimentos loucos que as mães têm em relação a quem de alguma forma criam, seja um filho natural, adotivo, neto ou sobrinho. É sobre família e é sobre as mães também, esses seres que falam uma língua estranha e chata que só entende quem entra para o clube e se torna uma delas. Não se preocupe, não é um livro de lamentações. É o contrário: tem histórias engraçadas, singelas e verdadeiras. Aqueles que leram O papai é pop estão convidados a conhecer o lado mais in/tenso da experiência. A mamãe é rock é um recorte sem filtro dos divertidos e comoventes malabarismos que um casal moderno faz todos os dias para criar suas filhas.
A Mamãe é Rock é um livro de crônicas de Ana Cardoso, que tem como proposta mostrar um pouco do cotidiano real de uma mãe. Ana é muito direta e realista em suas palavras e não se preocupa em mostrar algumas realidades que estão muito presente no cotidiano de uma mãe.

Por ser um livro puxado mais para o lado das mamães acreditei que não iria gostar das histórias de Ana e que a leitura não traria nenhum aprendizado para mim. Acabou que fui enganada e logo nas primeiras páginas fui conquistada pelos relatos engraçados e extrovertidos da autora.

Pude me lembrar várias vezes das coisas que minha mãe sempre me diz, principalmente daquela frase: quando você ser mãe vai entender. Nem precisei ser mãe para compreender as crônicas e ver que realmente minha mãe está certa na maioria das coisas que me diz. Talvez para aproveitar melhor a leitura não precisa nem ser mãe e sim filha, pois parte das crônicas acabam envolvendo Aurora e Anita, filhas de Ana.

Mais que recomendo o livro para todos. A Mamãe é Rock se tornou um livro inspirador, com lições reais e assuntos reais que precisam ser mais comentados e menos "floreados" no nosso meio. Vou levar Ana e sua obra como um exemplo a ser seguido (e claro que os conselhos da minha mãmãe também vão ser incluídos haha).

Resenha feita em parceria com a editora Belas-Letras.


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Resenha| Desvende meu Estilo, de Dominic Evans

23:53 Sofia Trindade 0 Comments

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Autor: Dominic Evans / Ano: 2016 / Páginas: 144 / Editora: Belas Letras / Nota: 4
Sinopse: Existe algo mais legal do que ter seu próprio estilo? Este livro é um lugar para explorar, mapear e compartilhar sua beleza única – é parte diário de moda, parte guia de estilo e parte solução de problemas no seu visual, ou seja, sua própria fada-madrinha fashion. Mas não tenha cuidados excessivos com este livro. Rasgue, rabisque, pinte, rascunhe e crie seus próprios looks. Então entre no provador de Dominique Evans, o cara que trabalha há mais de 10 anos no mercado da moda com as marcas mais legais do mundo, e saia pronta para arrasar! 
Desvende meu Estilo é o segundo livro interativo para jovens criado por Dominic Evans. Desvende meu Coração tem o foco nos leitores mais apaixonados, já Desvende meu Estilo busca satisfazer os amantes da moda.

O livro tem atividade interativas que passam algumas lições sobre ícones da moda e se sentir livre com o estilo que você tem. Foi uma surpresa ver que o autor se preocupou em mostrar a beleza e a moda em diversos padrões de corpo, de forma que um número maior de leitoras se sintam representadas.

Nos dois livros Dominic sempre tenta colocar seus leitores para cima, mostrando formas diferentes de ver sua personalidade e avaliar o que se tem de melhor em cada um. Curtir esse livro é super rápido e a edição linda contribui para que nossa auto-estima seja levantada pelas atividades que o autor propõe.

Por não ser exatamente esse tipo de amante solicitei o livro para ter uma segunda opinião de uma pessoa aqui em casa que ama: Minha irmã. Desvende meu Estilo foi mais do que aprovado pelas duas e posso dizer que quero mais livros de Dominic Evans.

P.S: O autor é um amor de pessoa e até me respondeu no Instagram. Vejam:

Resenha realizada em parceria com a Editora Belas-Letras.

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Resenha| A Garota do Calendário - Fevereiro, de Audrey Carlan

23:41 Sofia Trindade 0 Comments

Autora: Audrey Carlan / Ano: 2016 / Páginas: 135 / Editora: Verus / Nota: 3
Sinopse: Mia Saunders precisa de dinheiro. Muito dinheiro. Ela tem um ano para pagar o agiota que está ameaçando a vida de seu pai por causa de uma dívida de jogo. Um milhão de dólares, para ser mais exato.
A missão de Mia é simples: trabalhar como acompanhante de luxo na empresa de sua tia e pagar mensalmente a dívida. Um mês em uma nova cidade com um homem rico, com quem ela não precisa transar se não quiser? Dinheiro fácil. 
Parte do plano é manter o seu coração selado e os olhos na recompensa. Ao menos era assim que deveria ser... 
Em fevereiro, Mia vai passar o mês em Seattle com Alec Dubois, um excêntrico artista francês. No papel de musa, ela vai embarcar em uma jornada de descobertas sexuais e lições sobre o amor e a vida que permanecerão com ela para sempre.
Mia segue com seu propósito de conseguir dinheiro para salvar a vida do pai. Nesse mês como acompanhante a moça irá servir de modelo para o artista Alec Dubois, que tentará sugar de Mia todas as emoções possíveis para retratar em suas pinturas.

Tentando esquecer os sentimentos que guardou de Wes no mês de janeiro, Mia decide ficar mais aberta as propostas do artista que a trata tão bem e consegue tocar detalhes de sua vida que nem ela sabia. Alec é um francês excêntrico que consegue enxergar explicações profundas para diversos assuntos. Tendo Mia como sua musa inspiradora ele promete fazer obras fantásticas e várias noites de prazer para a jovem acompanhante.

Em  A Garota do Calendário - Fevereiro, Audrey Carlan dará continuidade as aventuras de Mia como acompanhante de luxo. Dessa vez notei que a autora deu uma grande evolução para a história, mostrando sentimentos de Mia que não estavam presentes no primeiro livro. As cenas de sexo também tiveram um nível mais alto, com detalhes mais profundos.

Não sei se foi pelo fato do personagem ser francês, mas Alec conseguiu trazer uma sensualidade bem maior para o enredo, bem mais do que Wes. Fiquei um pouco encantada com as explicações sexy que ele dava para o amor, a vida e outras coisas, mas isso não deixou o livro extremamente romântico, apenas complementou a personalidade de Alec.

A evolução no enredo, que acabei sentindo falta em Janeiro, pude felizmente sentir em Fevereiro. Senti também que a autora soube dosar o romance hot com os sentimentos e vida de Mia, e isso para mim é extremamente necessário em casos como esse. Mesmo assim fico com uma nota média, pois ainda sinto que preciso ser arrebatada por algo que falta no livro. Só vou poder dizer o que é quando ler os próximos volumes.
Resenha feita em parceria com o Grupo Editorial Record.

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Resenha| A Garota do Calendário - Janeiro, de Audrey Carlan

18:47 Sofia Trindade 0 Comments


Autora: Audrey Carlan / Ano: 2016 / Páginas: 144 / Editora: Verus / Nota: 3
Sinopse: Ela precisava de dinheiro. E nem sabia que gostava tanto de sexo. O fenômeno editorial do ano e best-seller do New York Times, USA Today e Wall Street Journal
Mia Saunders precisa de dinheiro. Muito dinheiro. Ela tem um ano para pagar o agiota que está ameaçando a vida de seu pai por causa de uma dívida de jogo. Um milhão de dólares, para ser mais exato.
A missão de Mia é simples: trabalhar como acompanhante de luxo na empresa de sua tia e pagar mensalmente a dívida. Um mês em uma nova cidade com um homem rico, com quem ela não precisa transar se não quiser? Dinheiro fácil. 
Parte do plano é manter o seu coração selado e os olhos na recompensa. Ao menos era assim que deveria ser... 
Em janeiro, Mia vai conhecer Wes, um roteirista de Malibu que vai deixá-la em êxtase. Com seus olhos verdes e físico de surfista, Wes promete a ela noites de sexo inesquecível — desde que ela não se apaixone por ele.
O pai de Mia está em coma. Depois de se envolver com as pessoas erradas ele acabou se endividando e por não conseguir pagar a dívida foi violentamente agredido. Para proteger a vida do pai, da irmã e dela mesma, Mia decidi entrar na empresa de acompanhantes de luxo de sua tia.

O trabalho é simples, algumas regras aqui, outras ali, mas pelo menos no final do ano ela terá todo o dinheiro necessário para sanar a dívida do pai. Todo mês Mia será acompanhante de luxo de um cliente diferente, e no mês de Janeiro o primeiro cliente é Wes, um roteirista que promete a Mia um mês repleto de luxo e muitas aventuras quentes.

A Garota do Calendário é uma série do famoso gênero erótico, que trouxe uma proposta mais diferenciada para quem gosta do estilo do livro, mas ao mesmo tempo carrega alguns detalhes clichês que pode se ver em outras obras.

Mia é uma personagem que me deixou muito confusa. Em alguns momentos ela se sentia livre e não ligava para o que diriam dela, em outros ela mesma se julgava por ser acompanhante de luxo e se questionava sobre algumas coisas. Não deu pra sentir uma liberdade por completo vindo da personagem.

O livro é muito raso com o foco central em Wes e Mia. A escrita da autora poderia ser mais trabalhada em algumas situações e detalhes que contribuíram para que a história ficasse um pouco vaga. Por ser um livro com uma proposta mais quente esperava cenas de sexo mais profundas e que passassem aquela sensação de se estar lendo um livro mais quente.

Por ser um gênero que leio pouco a experiência com A Garota do Calendário foi até boa. Só espero que nos próximos volumes Audrey saiba desenvolver um pouco mais todo o contexto da trama, pois dá pra sentir que a história carrega um potencial mais profundo que sendo aproveitado pode dar uma série muito boa que ultrapassará o foco do sexo.

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Minha primeira vez na Bienal do Livro em São Paulo (03/09/16)

01:42 Sofia Trindade 20 Comments


Eu na Bienal-Fórmula do AmorUm dos maiores sonhos da minha vida era ir na Bienal. Por crescer ouvindo o relato da minha prima que já tinha ido, conhecer a Bienal era uma daquelas metas da vida que ganhou uma prioridade quando comecei a ler. Esse ano fiz um breve planejamento e me esforcei ao máximo para ir. Só pude ir no último sábado do evento e eis que trago minhas considerações para vocês.

Cada edição que passava da Bienal eu lia posts de blogueiros para conseguir ter uma noção básica do que fazer e do que não fazer quando fosse. Há cada ano as coisas mudam, então a minha experiência foi muito diferente da experiência da minha prima há anos atrás.

Deixei para ir no penúltimo dia, pois minha mãe também queria ir e acabou que ela só ficou meia hora e depois foi embora, acontece. No metrô Tietê e Barra Funda tinha ônibus que levava os passageiros direto para a Bienal, mas no último sábado demorei uns 40 minutos para conseguir pegá-lo devido a fila. Normal, já esperava isso por ter escolhido ir no final. A compra do ingresso foi bem mais rápida do que imaginei e ainda pude ficar com parte dele para guardar de lembrança.

Uma coisa que percebi estando lá é que o evento pode trazer três níveis de emoções: Extraordinária, Adorável e Muito legal, (isso se sua emoção não variar).
Extraordinária: se você vai conhecer aquele autor favorito, pegar autógrafos, conhecer pessoas que conversa somente pela internet e, claro, comprar aquela pilha de livros.
Adorável: se você pretende fazer tudo que citei e ainda curtir as programações culturais que alguns estandes oferecem.
Muito legal: se você quer apenas conhecer o evento e se programar melhor para curtir em outras oportunidades.

No meu caso foi somente muito legal. Desde que anunciaram os autores que estariam presentes desanimei um pouco para ir, por não ter nenhum que eu gostasse ou me interessasse pelo livro. Tudo bem, sei que tem outras coisas para se fazer lá.

Em alguns relatos pela web li que os preços dos livros não compensam, então tirei um pouco o foco e comprar livros da minha mente, mas acabou que encontrei livros que eu gostaria de ler por até 25 reais e decidi levar. Ao todo consegui comprar cinco livros nessa faixa de preço e fiquei satisfeita.

Falar de Bienal é falar de andar. Se você quer conhecer tudo tem que andar muito e ter paciência com locais mais lotados e muita fila. Isso não me abalou porque depois de um tempo indo em eventos literários as filas são só mais um momento pra tu bater aquele papo com outros leitores.

Lugares que visitei:
Visitei poucos estandes porque não estava acostumada com o local e fiquei andando que nem uma barata tonta dando voltas e voltas no mesmo espaço, porém os poucos que visitei senti uma diferença enorme, desde preços ao tratamento de quem trabalhava no local com os clientes.

As Lojas Americanas foi um exemplo de preço bom, comprei três livros lá e o terceiro saiu de graça. Levei em consideração comprar na internet, mas me lembrei do frete e da demora de entregar, então vi vantagens em comprar lá mesmo.
Grupo Editorial Record Bienal 2016-Fórmula do Amor
Visitei o Grupo Editorial Record e fiz a burrada de não comprar um livro que eu queria ler que estava barato. Da próxima me matarei se fizer isso. Meu objetivo nesse estande foi acompanhar minha amiga que queria pegar um autógrafo com a Pam Gonçalves. Ela estava sem senha, mas mesmo assim os organizadores e a Pam deram uma chance e ela pode pegar o autógrafo e tirar uma foto. Mandaram bem GER.
Rocco na Bienal-Fórmula do Amor
A Rocco na minha opinião foi uma editora que deu alguns closes errados. Primeiramente os preços dos livros estavam horríveis e quem foi esperando um desconto nos livros de HP tirou o cavalinho da chuva. O estande tinha uma decoração da saga e quem quisesse tirar foto na plataforma 9 3/4 poderia. O problema foi que em um momento eles fecharam a fila e como eu havia acabado de chegar entrei na fila sem saber e fui tratada com a maior grosseria do mundo. Inclusive minha mãe ficou bem xocada e quase brigou com o homem. Depois relatei o caso por alto para minha amiga e uma menina que ouviu a conversa acenou para mim um positivo e me contou que também foi tratada mal. Entendo o esforço deles para agradar todo mundo, mas montar uma estrutura linda dessa e não conseguir tratar bem os fãs que querem tirar foto é complicado.

Estande Aleph - Fórmula do Amor
Todos meus corações foram para a Aleph. Fiquei lá só cinco minutos, no máximo, e fui tratada como uma linda rainha. Não sabe do que se trata o livro? O funcionário te explica tudo e ainda te indica outras leituras. Achou o livro caro? O funcionário te mostra uma edição mais barata e tu acaba levando. Teve também Stormtroopers na porta deles e a quantidade de gente que juntou pra tirar foto com eles foi absurda. Nem consegui tirar :(

Dicas para quem vai pela primeira vez:
  • Leve comida de casa. Lá tava tudo caro.
  • Vá com sapato baixo. Como eu disse a gente acaba andando demais.
  • Vá também com roupas mais leves e se for de vestido use algo por baixo, lá faz muito calor então talvez isso pode causar uma assadura no final.
  • Chegue cedo e se possível não vá nos últimos dias como eu fui. Fica tudo lotado e mais complicado.
  • É muito fácil se perder por lá, então, pais, segurem bem a mão das crianças. 
  • Se puder leve um celular para poder ligar para seu acompanhante. Nunca vi uma pessoa ligar tanto para a mãe como eu liguei nesse dia.

Livros que comprei:
Encerrando esse post imenso decidi mostrar minhas compras. Tive que me controlar algumas vezes para não gastar toda a grana que levei.
Fórmula do Amor

Vingadores: Todos querem dominar o mundo, A morte do Capitão América, Beco da ilusão, Laranja mecânica e O orfanato da Srta. Peregrine para crianças peculiares.

Bom, é isso pessoal. Espero que vocês tenham gostado do post. Me contem nos comentários como foi a experiência de vocês nessa ou em outras edições. Beijos

20 Comentários:

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Resenha| Wolf and White Van, de John Darnielle

00:07 Sofia Trindade 0 Comments

Autor: John Darnielle / Ano: 2016 / Páginas: 224 / Editora: Record / Nota: 2
Sinopse: Bem-vindo a Forte Itália, um jogo de estratégia e sobrevivência. A primeira rodada já vai começar. Depois de sofrer uma lesão que desfigurou seu rosto, Sean Phillips passa a criar jogos em que desconhecidos podem viver aventuras maravilhosas e trágicas. Sua primeira criação é Forte Itália, um RPG no qual ele envia uma cena por correio, e o jogador responde com uma ação. Bem simples.
Mas o próprio Forte Itália, o objetivo final do jogo, com suas paredes labirínticas e sua promessa de estabilidade e segurança em meio a um Estados Unidos pós-apocalíptico, é inalcançável. Há apenas duas possibilidades: ou você continua em movimento, ou morre.
Sean sofreu um acidente que lhe deixará uma marca eterna. Como forma de encontrar um refugio para seus problemas ele decide criar um jogo interativo, em que ele trocaria cartas com os jogadores. Nasceu então o Forte Itália.

Tudo ia bem, aos poucos Sean ia conquistando alguns jogadores e perdendo outros, porém algo horrível acontece novamente. Dois jogadores do Forte Itália decidem misturar o jogo com a realidade, e acabam se envolvendo em um acidente que tira a vida de um deles. Mesmo com a tragédia Sean decide continuar com o jogo, pois ele é sua única forma de fugir um pouco da solidão que o aflige.

Sean é um personagem com uma mente bem fértil e pude me identificar em partes com isso. O personagem vive em um mundo de devaneios desde que era muito pequeno, e isso foi introduzido de forma um tanto confusa na história. A mudança de ambiente e memórias que ele tem acabam chegando de uma forma inesperada e algumas vezes me perdia na narrativa.

O livro tem o foco em três coisas: a vida de Sean, o Forte Itália e o acidente de Carrie e Lance, mas apenas a vida de Sean foi o foco mais desenvolvido. Por ser uma temática relacionada ao jogo que Sean criou, esperasse que a leitura seja algo dinâmico, com cenas marcantes do jogo que levassem o leitor a sentir tudo o que Sean queria passar através de suas cartas, mas fiquei surpresa ao ver que a leitura era bem carregada e voltada para outros assuntos.

Wolf and White Van foi uma leitura que me trouxe uma surpresa um tanto negativa. O livro é carregado de sentimentos de dor e confusão e essa parte foi bem passada para quem lia, mas ao mesmo tempo se tornou uma coisa que desanimava o prosseguimento da leitura.

Percebi que alguns tópicos importantes ficaram em abertos, o que me faz pensar se a intenção do autor era causar uma reflexão em seus leitores ou prosseguir com o assunto em um futuro qualquer, mas ali no momento acabou se tornando um pouco... desnecessário.

Gostaria que o desenvolvimento do livro fosse algo mais jovem e fácil de se ler, mas não é. Então recomendo para os leitores que preferem algo mais denso, profundo e que traga pensamentos mais reflexivos.
Resenha feita  em parceria com o Grupo Editorial Record.

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